O número de casos de covid-19 na última semana epidemiológica caiu 19,4% em relação à anterior. Já o quantitativo de mortes sofreu uma redução de 17,5% no
Redação Publicado em 23/10/2020, às 00h00 - Atualizado às 21h29
O número de casos de covid-19 na última semana epidemiológica caiu 19,4% em relação à anterior. Já o quantitativo de mortes sofreu uma redução de 17,5% no mesmo período. As informações estão no Boletim Epidemiológico
Na semana epidemiológica (SE) 42, que vai de 11 a 17 de outubro, foram registrados 141.725 novos casos pelas autoridades de saúde. Na SE
Na distribuição por região, foram registrados 52.314 casos no Sudeste, 32.484 no Nordeste, 24.670 no Sul, 19.362 no Centro-Oeste e 12.895 no Norte. O Centro-Oeste, que havia ultrapassado o Sul, voltou a ficar abaixo desta região a partir da SE 40.
Também nesta semana epidemiológica, o número de novas mortes por contaminação pelo novo coronavírus foi de 3.477. Na semana anterior, 41, o número de vidas perdidas contabilizadas pelas secretarias de saúde havia sido de 4.211.
Tanto no
Conforme o Boletim Epidemiológico, seis estados tiveram aumento de casos na SE 42, cinco ficaram estabilizados e 16 apresentaram redução. Os maiores incrementos foram no Acre (79%) e em Roraima (38%), mas vale lembrar que como a média de casos é baixa, variações já implicam em mudanças percentuais representativas.
Já em relação às mortes, cinco estados tiveram aumento, cinco ficaram estáveis e outros 17 experimentaram uma queda dos óbitos. Os dois estados com maiores aumentos foram Rio Grande do Norte (864%) e Amazonas (36%).
O Brasil é o segundo país com mais mortes em decorrência do novo coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos, que teve até o momento 218,5 mil vidas perdidas por conta da covid-19. O país está também na terceira posição com mais infectados no mundo, atrás da Índia (7,4 milhões) e dos Estados Unidos (8 milhões).
Quando considerados os índices em relação às populações de cada país, o Brasil ocupa a 8ª
O Ministério da Saúde apresentou um balanço das ações de prevenção e enfrentamento à covid-19. Até o momento foram gastos R$ 34,5 bilhões dos R$ 44,2 bilhões abertos em crédito extraordinário por meio de medidas provisórias.
De acordo com a pasta, foram entregues a estados e municípios 11.661 ventiladores pulmonares para unidades de terapia intensiva (UTI) e para meios de transporte, como ambulâncias.
Foram habilitados 15.144 leitos.
Foram encaminhadas 300 milhões de unidades de equipamentos de proteção individual, sendo 210,6 milhões de máscaras cirúrgicas, 38,8 milhões de luvas, 26,5 milhões de máscaras N95 e 19,3 milhões de toucas e sapatilhas.
Até o momento, foram distribuídos 7,6 milhões de testes laboratoriais (RT-PCR). Destes, foram realizados 4,5 milhões na rede pública (o que pode incluir outros exames adquiridos pelos governos estaduais). Na rede privada, foram processados 3,4 milhões.
O Ministério da Saúde enviou 5,8 milhões de doses de cloroquina e 4,3 milhões de remédios para intubação. Estes últimos foram objeto de preocupação por uma risco de desabastecimento nos estados.
Foram promovidas ações como requisição administrativa e um pregão eletrônico com compra centralizada. De acordo com o Ministério da Saúde, houve queda de consumo de remédios para intubação, como substâncias analgésicas, para sedação, bloqueador neuromuscular.
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AGENCIA BRASIL