Mais de 200 mil pessoas visitaram exposição sobre Egito no CCBB em SP; mostra segue para Brasília, mas continua virtualmente
A exposição Egito Antigo no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-SP) teve 200.878 visitantes presenciais até 3 de janeiro de 2021, apesar da pandemia do
Redação Publicado em 16/01/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h03
Expectativa, de acordo com o CCBB-SP, era alcançar marca de 500 mil pessoas e bater recorde de público da unidade; museu segue oferecendo tour virtual da mostra, que até dezembro teve 465.510 acessos.
A exposição Egito Antigo no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-SP) teve 200.878 visitantes presenciais até 3 de janeiro de 2021, apesar da pandemia do coronavírus, que fechou museus e centros culturais na capital paulista durante boa parte do ano passado.
A mostra terminou na capital no dia 3 de janeiro e segue agora para Brasília, mas os paulistanos ainda podem fazer o tour virtual.
O G1 visitou a mostra e destaca abaixo os pontos altos.
A expectativa, de acordo com o CCBB-SP, era de alcançar a marca de 500 mil pessoas e bater o recorde de público da unidade.
Até o fechamento da mostra no dia 14 de março por causa da pandemia de coronavírus, a média de visitantes no museu poderia levar a esse número.
O CCBB reabriu no dia 16 de outubro do ano passado e encerrou a exposição no dia 3 de janeiro de 2021, mas devido aos protocolos sanitários, teve um número significativamente menor de visitantes.
Para efeito de comparação, a mostra mais vista até hoje no CCBB-SP foi “Mundo Mágico de Escher”, em 2011, com 381.624 visitantes. Em segundo lugar, a mostra “Impressionismo: Paris e a Modernidade – Obras-Pimas do Museu D’Orsay”, em 2012, teve 325.084 visitantes.
Ainda é possível fazer o tour virtual do mostra Egito Antigo. Até dezembro, 465.510 pessoas acessaram a plataforma. O G1 visitou a exposição e destaca:
Principal atração da exposição é uma múmia humana de verdade perfeitamente preservada de quase 3 mil anos. Os antigos egípcios se preocupavam com a sobrevivência da alma após a morte e desenvolveram técnicas que acreditavam assegurar a vida da alma no além. A integridade do corpo era pressuposto para a imortalidade da alma, por isso foram desenvolvidas técnicas complexas de embalsamento. Também é possível conferir sarcófagos onde eram depositados os corpos mumificados;
Um papiro original com a representação simbólica da pesagem do coração de um morto no tribunal de Osíris(foto acima) destaca uma conhecida história da mitologia egípcia. Na balança, se vê o coração sendo pesado ao lado de uma pena. Cada pecado cometido em vida aumenta o peso do coração, condenando ou não a alma do defunto;
Além da múmia humana, múmias de gato (acima) e aves, como falcão (abaixo) também estão expostas;
Uma parte da exposição mostra o início da conservação das peças, que saíram do Egito antigo no final do século XVIII. Elas foram levadas por uma tropa de 18 mil soldados de Napoleão após a Revolução Francesa, quando ainda havia conflitos e disputa de territórios. A ideia era interferir economicamente em uma importante rota de comércio inglesa, o Egito, já que Napoleão acreditava que não conseguiria invadir a Inglaterra;
Apesar de seus esforços de conservação terem sido pioneiros na época, atualmente há controvérsias sobre essas relíquias terem sido levadas para a Europa e nunca terem retornado para o Egito.
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