Dólar fecha em R$ 3,38, queda de 0,85%, com alívio em cenário político

O dólar fechou a segunda-feira (28) em queda em relação ao real, diante do alívio com a cena política brasileira depois da saída de mais um ministro do

Dólar fecha em R$ 3,38, queda de 0,85%, com alívio em cenário político -

Redação Publicado em 28/11/2016, às 00h00 - Atualizado às 17h11

Moeda chegou a R$ 3,41, com temor de crise afetasse votação de medidas.
No exterior, dólar recuou em relação a moedas emergentes.

O dólar fechou a segunda-feira (28) em queda em relação ao real, diante do alívio com a cena política brasileira depois da saída de mais um ministro do governo do presidente Michel Temer. O recuo da moeda norte-americana no exterior também favoreceu sua perda de valor em relação ao real.

O dólar recuou 0,85%, a R$ 3,3846 na venda. O dólar futuro cedia cerca de 0,9% no final da tarde.

Na mínima do dia, a moeda norte-americana marcou R$ 3,3823 e, na máxima, R$ 3,4147.

O temor dos mercados veio porque a avaliação era de que, com mais uma crise política, importantes medidas econômicas que precisam da aprovação do Congresso Nacional poderiam não sair do papel.

Segundo a Reuters, o mercado ainda não chegou a um denominador comum sobre a crise e, por isso, a cautela deve imperar no curto prazo. “O mercado monitora o assunto e seus efeitos”, comentou um operador da mesa de câmbio de uma corretora nacional.

(Foto: Arte/G1)

Crise política
O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero afirmou em depoimento à Polícia Federal que Temer o pressionou para encontrar uma “saída” para o caso de uma obra de interesse do agora ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima, que pediu demissão por conta da denúncia.

No domingo (27), Temer saiu a campo para tentar aliviar os ânimos dos agentes econômicos e, junto com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o governo fez um acordo com o Congresso para evitar a tramitação de uma proposta de anistia ao caixa 2 eleitoral, que estava sendo gestada na Câmara.

Cenário externo
No exterior, o dólar recuava frente a outras moedas emergentes, como os pesos mexicano e chileno. O movimento era considerado uma correção após as fortes altas com a surpreendente vitória de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.

A maioria dos analistas, no entanto, disse à Reuters que a queda do dólar não deve ser interpretada como qualquer tipo de reavaliação da perspectiva dos EUA, mas sim como uma correção de movimentos anteriores da moeda.

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