Casos de febre amarela em macacos na região preocupam moradores

O avanço da febre amarela na região preocupa os moradores e as autoridades. O Ministério da Saúde até emitiu um alerta para que todos tomem a vacina que

Casos de febre amarela em macacos na região preocupam moradores -

Redação Publicado em 08/01/2017, às 00h00 - Atualizado às 21h22

No noroeste paulista, um homem morreu no ano passado com a doença.
Macacos foram encontrados mortos com febre amarela em dez cidades.

O avanço da febre amarela na região preocupa os moradores e as autoridades. O Ministério da Saúde até emitiu um alerta para que todos tomem a vacina que previne a doença. Nesta semana, um morador de Ribeirão Preto (SP) morreu por causa da febre amarela.

Na região noroeste paulista, um homem também morreu no ano passado com a doença em Bady Bassitt (SP) e vários macacos foram encontrados mortos com febre amarela em dez cidades.

Os moradores estão com medo de ficar doentes e, por isso, tem muita gente em busca da vacina. Nas unidades de saúde os estoques da vacina contra a febre amarela foram reforçados. A procura pela dose é grande e as funcionárias do setor de vacinas conferem as carteiras de vacinação dos pacientes.

Preocupada com a febre amarela, a empresária Andréia Porcino trouxe a filha de 10 anos para ser vacinada. “Tem de abrir a carteira de vacinação e conferir, é rapidinho a vacinação e protege”, afirma.

Muitos pais estão preocupados e estão levando os filhos aos postos para tomar a vacina. Desde que a circulação do vírus da febre amarela foi confirmada na região as autoridades de saúde anteciparam a vacinação das crianças. “A vacinação que era aplicada aos 9 meses foi antecipada para os seis meses para proteger um número maior de pessoas. Apesar de os casos serem na mata, nós temos na cidade o vetor da doença, que é o mosquito Aedes aegypti”, afirma Michela Dias Barcelos, gerente de imunização em São José do Rio Preto (SP).

Vacinação é realizada em postos de saúde (Foto: Reprodução/ TV TEM)

A febre amarela começou a preocupar a população em maio do ano passado, quando um homem morreu com a doença em Bady Bassitt. Quatro meses depois, macacos foram encontrados mortos em Rio Preto e exames confirmaram que eles também estavam com febre amarela.

Desde então, foram feitos bloqueios e vacinação em massa nas áreas onde estavam os macacos. Outras nove cidades também confirmaram mortes de macacos por febre amarela. Os casos foram registrados em Fernandópolis (SP), Ibirá (SP), Pindorama (SP), Potirendaba (SP), Adolfo (SP), Catanduva (SP), Catiguá (SP), Cajobi (SP) e Severínia (SP).

Como os casos tendem a aumentar de dezembro a maio, o Ministério da Saúde emitiu um alerta para que a população em todo país tome a vacina. Na lista do Ministério da Saúde constam praticamente todas as cidades da região noroeste paulista.

A recomendação é para que os moradores procurem as unidades de saúde para tomar a vacina. “A recomendação é em áreas onde têm risco de transmissão. Se vai viajar para áreas de risco, se vacine com pelo menos 10 dias de antecedência”, diz Michela.

As regiões silvestres: rurais ou de matas concentram os mosquitos que transmitem a doença para os animais. Na cidade, a transmissão ocorre pelo Aedes aegypti. “Uma pessoa vai passear em um rancho, pode ser picada pelo mosquito e se ela for picada pelo mosquito da dengue, ela pode ajudar a transmitir a febre amarela”, afirma o veterinário Fábio Franco.

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