Bolsonaro diz que deve manter gestão do ensino superior no Ministério da Educação

O presidente eleito Jair Bolsonaro(PSL) afirmou nesta terça-feira (13) que deve manter a gestão do ensino superior no Ministério da Educação.

Bolsonaro diz que deve manter gestão do ensino superior no Ministério da Educação -

Redação Publicado em 13/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h56

Havia possibilidade de ficar sob a gestão do Ministério da Ciência e Tecnologia, para o qual já foi indicado o astronauta, Marcos Pontes.

O presidente eleito Jair Bolsonaro(PSL) afirmou nesta terça-feira (13) que deve manter a gestão do ensino superior no Ministério da Educação.

Havia possibilidade de o ensino superior ficar sob a gestão do Ministério da Ciência e Tecnologia, para o qual já foi indicado o astronauta, Marcos Pontes.

Bolsonaro deu a declaração antes de encontro com o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Batista Brito Pereira, em Brasília. É a segunda vez que Bolsonaro retorna à capital depois de eleito.

Ele foi questionado sobre o destino do ensino superior em seu governo, se manteria a área no MEC ou se a colocaria na alçada da pasta da Ciência e Tecnologia. “A princípio vai ser mantido no Ministério da Educação”, respondeu.

Jair Bolsonaro se reúne com ministra Rosa Weber, presidente do TSE

Bolsonaro chegou a Brasília nesta terça. Durante a manhã, ele despachou com assessores e futuros ministros no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), onde está funcionando o governo de transição.

No início da tarde, ele esteve com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber.

O general da reserva Fernando Azevedo e Silva — Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Defesa

Assim que chegou a Brasília, Bolsonaro anunciou, por meio de publicação no Twitter, a indicação do general da reserva do Exército Fernando Azevedo e Silva para assumir o Ministério da Defesa.

Mais tarde, em conversa com jornalistas, ele comentou a indicação. O presidente eleito afirmou que propôs para a Marinha que um almirante comandasse a pasta, porém o militar escolhido declinou por “questões familiares”. O nome do almirante não foi revelado.

Bolsonaro declarou que o general Azevedo e Silva “tem uma vida pregressa de serviços excepcionais”, com passagem pela missão de paz da ONU no Haiti, experiências em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e na chefia do Estado-Maior do Exército.

Bolsonaro negou que a escolha tenha sido uma “sugestão” do presidente do STF, Dias Toffoli, a quem o general assessora atualmente.

“Fiz até uma brincadeira, se me permitem, quando ele (general Azevedo e Silva) fez estágio com o Toffoli, daí ele voltou para nós”, afirmou.

‘Pode ser gay’

Bolsonaro afirmou que novos ministros poderão ser anunciados nos próximos dias. Um dos nomes em análise é o do futuro ministro das Relações Exteriores que, segundo ele, será diplomata.

Perguntado se seria homem ou mulher, respondeu ao repórter que “tanto faz”. “Tanto faz, pode ser gay também. Você é voluntário?”, respondeu o presidente eleito.

Presidente eleito, Jair Bolsonaro, na chegada ao CCBB para reuniões no gabinete de transição nesta terça (13) — Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

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