O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, negou que pretenda, se eleito, recriar a CPMF, imposto que incide sobre movimentação
Redação Publicado em 20/09/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h00
O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, negou que pretenda, se eleito, recriar a CPMF, imposto que incide sobre movimentação financeira. Em postagem nas redes sociais na noite de quarta-feira (19), o presidenciável disse que “querem criar pânico pois estão em pânico com nossa chance de vitória”.
A afirmação veio após o jornal “Folha de S.Paulo” publicar reportagem informando que o orientador econômico da campanha de Bolsonaro, Paulo Guedes, disse que pretende recriar um imposto nos moldes da CPMF. A publicação também afirma que Guedes estuda uma alíquota única do Imposto de Renda (IR) de 20% para pessoas físicas e jurídicas.
Também na quarta, Bolsonaro publicou nas redes sociais que o lema de sua campanha é “chega de impostos”. “Nossa equipe econômica trabalha para redução de carga tributária, desburocratização e desregulamentações”, afirmou.
Bolsonaro está internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, desde 7 de setembro, um dia após sofrer uma facada no abdômen durante ato de campanha e passar por cirurgia em Juiz de Fora (MG). Na semana passada, ele precisou passar por nova cirurgia para desobstruir o intestino.
O último boletim médico, divulgado na tarde de quarta, informa que o candidato iniciou alimentação líquida oral “com boa tolerância, mantendo em associação à nutrição parenteral (endovenosa)”.
Ainda de acordo com o centro médico, o político prossegue com boa evolução clínica, sem febre e outros sinais de infecção, realizando exercícios respiratórios e caminhadas.
No domingo (16), circulou nas redes sociais um vídeo em que Bolsonaro aparece caminhando pelo hospital com auxílio de fisioterapeuta. No mesmo dia, ele falou pela primeira vez ao vivo por meio do Facebook (veja os vídeos abaixo).
Jair Bolsonaro caminha em corredor de hospital
Bolsonaro fala ao vivo em rede social pela 1ª vez após ataque