A greve dos caminhoneiros tem atrapalhado a distribuição de cerveja pelo país. Duas das maiores cervejarias em operação no Brasil dizem passar por
Redação Publicado em 28/05/2018, às 00h00 - Atualizado às 22h27
A greve dos caminhoneiros tem atrapalhado a distribuição de cerveja pelo país. Duas das maiores cervejarias em operação no Brasil dizem passar por dificuldades na logística do transporte do produto na última semana.
A Heineken Brasil confirmou que suas operações foram afetadas por causa da paralisação dos caminhoneiros. A filial da gigante holandesa é hoje a segunda maior player do mercado cervejeiro do país, dona de marcas como AmstelSol, Kaiser e Schin, Eisenbahn e Devassa, adquiridas no ano passado com a compra da Brasil Kirin.
“A companhia informa que está trabalhando para minimizar os impactos da greve para seus fornecedores e clientes e, assim, evitar o impacto no fluxo de seus negócios”, declarou a empresa, por meio de nota.
Outra cervejaria, de um porte consideravelmente menor do que da Heineken, também assumiu ter problemas com a paralisação. Sem entrar em detalhes, a cervejaria Cidade Imperial, produtora da Império, lançada em maio de 2017, também confirmou à reportagem que sua operação tem sido afetada com a greve.
A Ambev, principal player do mercado e dona da Brahma, da Antarctica e da Skol, e o Grupo Petrópolis, número três e produtor da Itaipava, não quiseram comentar.