A ocupação de leitos em São Paulo continua se aproximando do colapso. Ao menos 45 pacientes com Covid ou suspeita da doença não resistiram à espera por um
Redação Publicado em 13/03/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h33
A ocupação de leitos em São Paulo continua se aproximando do colapso. Ao menos 45 pacientes com Covid ou suspeita da doença não resistiram à espera por um leito de UTI e morreram no estado até a manhã desta sexta-feira (12), de acordo com levantamento feito pelo G1 e a TV Globo.
A maior parte das mortes foi em Taboão da Serra, que perdeu 12 vidas. Na sequência, Ribeirão Pires, com 6 mortes; e Franco da Rocha e Bauru, com 4 cada uma.
A velocidade com que as mortes têm acontecido também assusta: em Mauá, os três óbitos de pacientes que aguardavam por um leito ocorreram em 24 horas.
Veja abaixo as cidades que tiveram mortes de pacientes na fila por vagas na UTI:
Em entrevista, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, explicou que a criação de leitos exige uma complexa estrutura hospitalar e admitiu que o estado não tem condições de suprir a atual demanda, principalmente para casos mais graves.
“Estamos aumentando da forma que conseguimos. Quando eu falo aumentar número de leitos não é simplesmente um colchão, uma cama e um respirador. É além disso: a equipe que vai dar assistência a esse paciente. Estamos internando 130 pessoas a mais por dia nas UTIs. Nós não temos fôlego para abrir na mesma velocidade o número de leitos.”, disse.
O governo de São Paulo anunciou a abertura de mais 338 leitos para pacientes de Covid-19 até o final de março. O número, entretanto, representa um valor abaixo do que o sistema de saúde, nas redes públicas e privadas, recebeu de novas demandas nos últimos dias.
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Fonte: G1 – Globo.