Falhas nas medidas de segurança facilitam a fuga de detentos; autoridades investiga e reforça policiamento na região
Gabrielly Bento Publicado em 17/07/2024, às 10h38
Até esta quarta-feira (17), nenhum dos sete presos que fugiram do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) do Butantã, na zona oeste de São Paulo, foram localizados.
Segundo o G1, as fugas aconteceram em horários distintos, durante um período de 48 horas, entre os dias 13 e 15 de julho e ainda estão sendo investigadas pelas autoridades.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), a Polícia Militar foi chamada e registros de ocorrência foram feitos. A SAP declarou que, ao perceberem as fugas, equipes foram imediatamente mobilizadas para buscar os presos.
As circunstâncias das fugas ainda não foram esclarecidas, mas a SAP admitiu que houve "falhas nos procedimentos de alguns funcionários" que facilitaram a fuga dos presos.
“Em ambos os casos, a Polícia Militar foi acionada e foram registrados Boletins de Ocorrência. A SAP, preliminarmente, já identificou erro nos procedimentos de alguns funcionários e todas as providências de caráter criminal e disciplinar cabíveis serão aplicadas, ao final das apurações”, informou a SAP.
A secretaria mencionou que "providências de caráter criminal e disciplinar cabíveis serão aplicadas". Além disso, comunicou que intensificou a segurança na unidade com patrulhas de agentes de escolta e vigilância penitenciária.
Conforme informações do G1, o Centro de Progressão Penitenciária "Dra. Marina Marigo Cardoso de Oliveira", localizado no Butantan, está situado na Rodovia Raposo Tavares, no Km 19,5, próximo ao Jardim Arpoador. De acordo com o site da SAP, o local é destinado a detentos no regime semiaberto e possui uma área de 7.300 m².
A penitenciária tem capacidade para abrigar 1.412 presos, mas atualmente acomoda 1.616 internos, conforme a última atualização da SAP em 15 de julho de 2024.