Entenda como a escolha das cores ajuda na organização do transporte público
Sabrina Oliveira Publicado em 22/08/2024, às 10h30
Os ônibus que circulam pelas ruas de São Paulo apresentam uma variedade de cores que, à primeira vista, pode parecer apenas uma escolha estética, mas há uma lógica bem definida por trás dessa decisão. A cidade foi dividida em oito áreas operacionais para facilitar a navegação dos passageiros e melhorar a eficiência do transporte público. Cada uma dessas áreas foi designada uma cor específica, criando um sistema visual que ajuda os usuários a identificar rapidamente o percurso dos ônibus.
A SPTrans, responsável pela gestão do transporte coletivo na capital, adotou essa estratégia para simplificar a vida dos passageiros. A escolha das cores não foi aleatória; fatores como visibilidade noturna e facilidade de identificação foram considerados para garantir que o sistema seja eficaz em todas as condições.
A divisão é a seguinte: a Área 1 (Noroeste) é representada pelo verde, a Área 2 (Norte) pelo azul, a Área 3 (Nordeste) pelo amarelo, a Área 4 (Leste) pelo vermelho, a Área 5 (Sudeste) pelo verde escuro, a Área 6 (Sul) pelo azul claro, a Área 7 (Sudoeste) pelo vinho, e a Área 8 (Oeste) pelo laranja. Apenas o Centro de São Paulo foi deixado de fora dessa divisão cromática, pois é considerado uma região neutra.
Esse sistema de cores se estende não apenas aos ônibus, mas também aos terminais e estações de transferência, criando uma identidade visual coesa que facilita a navegação por toda a cidade. Para os passageiros, isso significa que, com um simples olhar para a cor do ônibus, é possível identificar a área da cidade em que ele opera, tornando as viagens mais intuitivas e reduzindo o tempo gasto tentando entender rotas e conexões.