LIBERAÇÃO

Governo de SP libera o consumo e comércio de moluscos após nova análise

Governo havia recomendado a suspensão do consumo de moluscos devido à contaminação por microalgas

Governo de SP libera o consumo e comércio de moluscos após nova análise - Imagem: Reprodução / Pixabay

William Oliveira Publicado em 20/08/2024, às 14h00

Nesta segunda-feira (19), o governo de São Paulo liberou o livre consumo e comércio de moluscos bivalves, como mariscos, mexilhões, ostras e vieiras, em algumas áreas do litoral paulista. A liberação foi anunciada pelo grupo intersecretarial formado pelas secretarias de Agricultura e Abastecimento (SAA), Infraestrutura e Logística, Saúde e Meio Ambiente.

Anteriormente, no dia 9 de agosto, o governo havia recomendado a suspensão do consumo de moluscos após uma análise que comprovou a contaminação por microalgas em níveis potencialmente tóxicos em parte do litoral. Posteriormente, no dia 13, quatro dias após a proibição, a venda foi também proibida.

A proibição do comércio de moluscos foi revertida após análise dos resultados dos materiais obtidos em coletas feitas entre os dias 13 e 14 de agosto. De acordo com o governo, “novas coletas serão realizadas a fim de monitorar todas as áreas de cultivo do litoral paulista”.

“Pedimos a colaboração dos produtores para podermos manter a rotina de análises e garantir que apenas mariscos e ostras não contaminados cheguem ao consumidor”, afirmou Ieda Blanco, gerente do Plano Estadual de Monitoramento dos moluscos bivalves.

No momento, o consumo e o comércio de moluscos estão liberados em Ilhabela, Itapitangui, Itapema, Porto Cubatão e São Sebastião. A suspensão permanece nas praias de Cocanha, Mandira e Toque Toque.

Entenda a proibição

O consumo e o comércio foram proibidos devido à ocorrência de altas concentrações da microalga Dinophysis acuminata, acima do permitido. Esse microrganismo produz toxinas que causam o fenômeno ambiental conhecido como Maré Vermelha.

Ao ingerir essas microalgas, o indivíduo pode ter problemas intestinais graves, como diarreia. Além dos danos para as pessoas, a reprodução dessas microalgas reduz a quantidade de oxigênio na água e pode levar à morte da vida marinha.

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