O Santos foi atropelado pelo Ceará, na última quarta-feira, quando as duas equipes se enfrentaram em Fortaleza em partida adiantada da 20ª rodada do
Redação Publicado em 09/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 11h36
O Santos foi atropelado pelo Ceará, na última quarta-feira, quando as duas equipes se enfrentaram em Fortaleza em partida adiantada da 20ª rodada do Brasileiro. O empate em 1 a 1, portanto, foi um resultado muito melhor do que o desempenho do time, que conseguiu deixar a zona de rebaixamento.
Exceção ao placar, um empate a se comemorar, e à atuação de Vanderlei, quase sempre irrepreensível, Cuca tem muito com que se preocupar.
Não foi por omissão do técnico, porém. Ele fez o que muitos pediam: colocou Gabigol no banco, uma chance para o jovem centroavante Yuri Alberto, 17, começar a partida. Renato também deixou a equipe, com Diego Pituca entre os titulares.
Nada funcionou. Yuri Alberto não conseguia manter o controle das bolas que recebia no ataque. Rodrygo e Bruno Henrique, mais uma vez, estavam apagados. O meio de campo continuava sem criatividade.
O Ceará não deu folga a Vanderlei – especialmente o atacante Arthur. Quando o primeiro tempo terminou, eram 11 finalizações do time da casa, só três dos visitantes. O goleiro santista fechou o gol e, quando já havia sido superado, contou com o travessão para evitar a vantagem cearense.
No intervalo, Victor Ferraz entregou a estratégia do Santos para a etapa final: o contra-ataque. Quando o time voltou do vestiário, Bryan Ruiz e Gabigol estavam em campo. Passe preciso e velocidade, na teoria. Não funcionou.
Foram apenas dois contragolpes no segundo tempo, ambos com Bruno Henrique, um deles com finalização bem defendida pelo goleiro Éverson. O outro terminou num cruzamento interceptado antes de a bola chegar a Gabriel.
Bruno Henrique teve chance no segundo tempo, mas desperdiçou (Foto: Futura Press)
Muito pouco para quem se propôs a tentar surpreender o rival – rival, aliás, que continuou pressionando e que finalizou outras 11 vezes nos 45 minutos finais.
Pior: o gol do Ceará saiu num contra-ataque perfeito, com a bola sendo tocada rapidamente por cinco jogadores até Arthur mandar para a rede.
O costarriquenho Bryan Ruiz, contratado com a missão de resolver os problemas do meio alvinegro, teve uma estreia ruim, errou quase tudo que tentou. Parece distante do ritmo do restante da equipe ainda – no último final de semana, Cuca afirmou que ele tinha um desequilíbrio muscular.
Aos 41 minutos, porém, Jean Mota aproveitou um escorregão de Éverson e tocou de peito para empatar.
O Santos volta de Fortaleza com um ponto e fora da zona de rebaixamento – é o 15º, com 18 pontos. O time sofreu, mas respira.
No próximo domingo, encara o Atlético-MG, no estádio Independência.