Giovanna Ewbank relembra a história de quando viu a filha, Titi, pela primeira vez na África
Renata Silva Publicado em 17/10/2022, às 22h11
A apresentadora Giovanna Ewbank gravou um depoimento para o programa Histórias de Família, do GNT, e relembrou quando conheceu a filha mais velha, Titi, que foi adotada por ela e o marido, Bruno Gagliasso, na África. Ela contou que conheceu a menina quando ela tinha pouco mais de um ano no Malawi, e a artista estava lá em uma viagem a trabalho.
"Preciso passar rapidinho num lugar, levar fraldas para algumas crianças antes de ir para o hotel" (...) A gente passou à noite rapidinho no abrigo, no orfanato. Quando fomos conhecer todo mundo, não sei por que eu fui na frente. De repente, antes de alguém bater na porta, a Titi abriu a porta. Aquele toquinho, ela tinha 1 ano e três meses. Nossa, eu comecei a tremer. Não sei o que aconteceu comigo na hora. Olhei para ela, me deu um gás, uma sensação de montanha russa, um frio na barriga. Ajoelhei na hora e abracei. Ela me abraçou. Eu comecei a chorar. Eu nunca tinha sentido nada parecido. Uma vontade de proteger, de abraçar, de colocá-la dentro de mim", disse ela.
Então, eles entraram com o processo de adoção de Titi, que demorou mais de um ano para ser finalizado. Após isso, ela contou que a filha foi alvo de preconceito e racismo. "Minha filha foi xingada, foi vítima de racismo, com 3 anos. Isso foi muito forte pra gente. A gente tinha acabado de passar por todo esse processo (de adoção). Se demorou um ano e meio e a gente conheceu ela com 1 ano e meio, ela estava com 3 quando chegou aqui. Foi assim que ela chegou. Pra gente foi uma porrada muito grande. Logo depois que a gente chegou e as pessoas descobriram, falaram também: "Por que da África, e não do Brasil?'", lembrou.
Giovanna e Bruno também são pais de Bless e Zyan.