Passageiros relatam cobrança de passaporte da vacina no Aeroporto Internacional de SP e reclamam de falta de orientações sobre as regras

A maioria dos viajantes vindos do exterior que desembarcou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, precisou apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid para entrar no país nesta quarta-feira (15).

Quem não tinha se vacinado, recebeu orientações que estavam previstas em uma portaria do governo que foi adiada.

Os passageiros ouvidos pela reportagem da GloboNews relataram que a exigência é feita de forma desorganizada, sem informações claras e aviso prévio.

No Rio, o problema é semelhante. O processo de comprovação gerou filas enormes no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão.

A gerente de Marketing Fabiana Fragiácomo afirma que já sabia da exigência do passaporte e se preparou com antecedência ainda em Madrid, na Espanha.

Ela concorda com a exigência do comprovante, mas diz que as informações estão desencontradas, deixando os passageiros perdidos dentro do aeroporto.

“Não é um problema ter o passaporte [da vacina], o problema é que essas informações ficam mudando o tempo todo e essas informações ficam perdidas. Várias pessoas pararam no aeroporto por informação desencontrada. Então, a pessoa, às vezes, tem que parar pra fazer um outro teste, porque o antígeno é aceito em um lugar e não é aceito em outro e a vacina tem que vacinar, não tem jeito, né? Tem que vacinar e tem que ter passaporte”, defende.

O mesmo problema ocorreu em um voo vindo da Alemanha que chegou a Guarulhos nesta manhã.

Adriana revela que saiu de Frankfurt e o processo de desembarque no Brasil foi muito demorado: havia apenas um funcionário da Anvisa para fazer a exigência do passaporte da vacina e que, dada a quantidade de pessoas, houve muita demora e desorganização.

Além do número insuficiente de funcionários, ela criticou o fato de os passageiros não terem sido informados sobre o procedimento assim que desembarcaram.

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G1