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Ambulâncias são orientadas a não resgatar pacientes em parada cardíaca nos EUA

Pacientes em parada cardíaca que não puderem ser atendidos no local serão deixados para trás. Esta é a nova norma encaminhada para os serviços de

Ambulâncias são orientadas a não resgatar pacientes em parada cardíaca nos EUA
Ambulâncias são orientadas a não resgatar pacientes em parada cardíaca nos EUA

Redação Publicado em 02/04/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h28


Objetivo, segundo comunicado divulgado em Nova York, é evitar risco de exposição ao Covid-19

Pacientes em parada cardíaca que não puderem ser atendidos no local serão deixados para trás. Esta é a nova norma encaminhada para os serviços de primeiro-socorros de Nova York, cidade mais atingida dos EUA pela Covid-19.

Segundo informações do New York Post, o objetivo da orientação é evitar que as ambulâncias encaminhem ainda mais pacientes para os hospitais da cidade, que já estão trabalhando em carga máxima devido ao número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), e diminuam a exposição desnecessária de vítimas em pronto-atendimentos.

Ainda de acordo com a publicação, a carta com a nova prática foi encaminhada  pelo Conselho Regional de Serviços Médicos de Emergência de Nova York , que gerencia todos os serviços de ambulância da cidade, na última terça-feira (31).

Antes, as vítimas em  parada cardíaca que não eram reanimadas no local do incidente eram encaminhadas para o hospital , onde novas tentativas de reanimação eram ministradas com o uso de desfibriladores. Entretanto, com a nova medida, quem não puder ser salvo será deixado para trás.

“Eles estão tentado fazer tudo o que podem para salvar vidas e priorizando quem tem mais chances de sobreviver. Os socorristas foram orientados a fazer tudo o que for possível no local, mas apenas isso. Se não conseguirem reviver a vítima, é o fim da linha”, afirmou um veterano que trabalha em um dos serviços de atendimento de emergências.

A decisão acontece em um dos momentos mais críticos da pandemia do Covid-19 nos EUA . Nas últimas 24 horas, o país somou mais de mil mortes e ultrapassou a marca total de cinco mil, além de já ter atingido um total de 215 mil casos confirmados da doença.

iG

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