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Aliados de Alckmin alertam: ou sobe nas pesquisas ou será abandonado na última semana

Aliados do tucano Geraldo Alckmin, em reuniões reservadas, deixaram claro para a campanha do candidato do PSDB: Ou ele sobe no mínimo quatro pontos nas

Aliados de Alckmin alertam: ou sobe nas pesquisas ou será abandonado na última semana
Aliados de Alckmin alertam: ou sobe nas pesquisas ou será abandonado na última semana

Redação Publicado em 24/09/2018, às 00h00 - Atualizado às 11h55


Aliados do tucano Geraldo Alckmin, em reuniões reservadas, deixaram claro para a campanha do candidato do PSDB: Ou ele sobe no mínimo quatro pontos nas pesquisas desta semana ou corre risco de ser abandonado na próxima, a última antes da eleição.

O clima dentro da campanha é de apreensão, mas a equipe mais próxima de Alckmin avalia que ainda há uma esperança de mudança de última hora no cenário eleitoral. A arrancada de Aécio Neves na eleição de 2014 é citada nestas avaliações. O problema é que, na época, o tucano mineiro estava em terceiro lugar nas pesquisas e passou Marina nos últimos dias da eleição. E atualmente o paulista está em quarto.

Por isso, aliados do ex-governador de São Paulo fazem o alerta. Ele tem de crescer no mínimo quatro pontos e passar pelo menos numericamente o candidato do PDT, Ciro Gomes. Caso contrário, se ainda existir alguma chance de mudança na reta final da eleição, o nome a ser beneficiado pelo voto útil seria o do pedetista.

Atualmente, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) são os favoritos para passar ao segundo turno. Nas demais campanhas, principalmente de Ciro e Alckmin, a avaliação é que ainda pode ocorrer uma mudança neste cenário. Mais de 35% dos eleitores costumam definir seus votos nas duas últimas semanas da eleição. Aí, quem conseguir passar a melhor mensagem a partir desta semana pode conseguir fazer uma arrancada final.

Outra possibilidade, porém, é tanto Bolsonaro como Haddad não só consolidarem suas posições como crescerem nas pesquisas nesta semana. Aí, algo que hoje é visto como improvável passaria a estar no campo das especulações dos analistas: a chance de a eleição se definir no primeiro turno.

Neste momento, com uma rejeição acima de 40% e os votos brancos e nulos ficando abaixo de 20%, Bolsonaro não levaria a eleição no primeiro turno. Haddad conta com o segundo turno por avaliar que tem condições de vencer o candidato do PSL na fase final da campanha.

Essa possibilidade, por sinal, é que traz ânimo no ninho tucano, dentro do discurso de que Alckmin vence o petista na fase final. As pesquisas desta semana vão deixar mais claro qual cenário tende a prevalecer.

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