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Agentes de Israel mataram no Irã segundo homem no comando da Al Qaeda

O segundo homem no comando da Al Qaeda, acusado de ajudar a planejar o bombardeio de duas embaixadas dos Estados Unidos na África, em 1998, foi morto no Irã,

Agentes de Israel mataram no Irã segundo homem no comando da Al Qaeda
Agentes de Israel mataram no Irã segundo homem no comando da Al Qaeda

Redação Publicado em 14/11/2020, às 00h00 - Atualizado às 19h04


É o que revela o jornal New York Times

O segundo homem no comando da Al Qaeda, acusado de ajudar a planejar o bombardeio de duas embaixadas dos Estados Unidos na África, em 1998, foi morto no Irã, em agosto último, por agentes israelenses atuando a mando dos Estados Unidos, segundo o jornal New York Times, citando fontes de autoridades dos serviços de inteligência.Agentes de Israel mataram no Irã segundo homem no comando da Al QaedaAgentes de Israel mataram no Irã segundo homem no comando da Al Qaeda

Abdullah Ahmed Abdullah, cujo nome de guerra era Abu Muhammad al-Masri, foi assassinado a tiros por dois homens em uma moto nas ruas de Teerã, em 7 de agosto, segundo a reportagem, publicada ontem (13).

O assassinato de Masri, que era visto como um provável sucessor do atual líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, foi mantido em segredo até agora, disse o jornal.

Não ficou claro qual foi o papel, ou até mesmo se houve um, dos Estados Unidos na morte do militante nascido no Egito, afirmou a reportagem. Autoridades norte-americanas rastreavam Masri e outros agentes da Al Qaeda no Irã há anos, disse a matéria do jornal americano.

A Al Qaeda não anunciou sua morte, autoridades iranianas estão acobertando-a e nenhum governo reivindicou responsabilidade pela ação em público, afirmou a publicação.

O Irã negou a reportagem, dizendo que não havia “terroristas” da Al Qaeda em suas terras.

Uma autoridade norte-americana, conversando com a agência de notícias Reuters sob condição de anonimato, se recusou a confirmar detalhes da reportagem ou a dizer se houve qualquer envolvimento dos Estados Unidos. O Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca não respondeu imediatamente ao pedido por um comentário. O gabinete do primeiro-ministro de Israel afirmou que não comentaria a reportagem.
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Agência Brasil

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