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Adversário do Brasil, Borja entra em semana final de empréstimo; Palmeiras ainda aguarda proposta

Autor do gol da Colômbia na derrota para o Peru, domingo, Miguel Borja enfrentará nesta quarta-feira, às 21h (de Brasília), o Brasil, pela fase de grupos

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Redação Publicado em 23/06/2021, às 00h00 - Atualizado às 16h19


Junior Barranquilla sinalizou inicialmente com uma oferta de US$ 3 milhões (R$ 14,8 milhões), mas valor não agradou ao Verdão, que não descarta reintegrá-lo

Autor do gol da Colômbia na derrota para o Peru, domingo, Miguel Borja enfrentará nesta quarta-feira, às 21h (de Brasília), o Brasil, pela fase de grupos da Copa América. Em uma de suas melhores sequências pela seleção de seu país, o atacante do Palmeiras está na última semana de contrato de empréstimo ao Junior Barranquilla-COL.

O vínculo com a equipe colombiana é válido até o dia 30 deste mês, e o seu futuro segue incerto. O Junior não esconde o desejo de manter o jogador no elenco, mas não há um acordo com o Verdão em relação aos valores para uma venda.

O clube colombiano inicialmente sinalizou com uma proposta de US$ 3 milhões (R$ 14,8 milhões) por 50% dos direitos econômicos de Borja, e o Verdão informou que não aceita negócio por estes termos. Há a expectativa de que o Junior se aproxime dos US$ 4,3 milhões (R$ 21,3 milhões), só que o Palmeiras não foi novamente contatado.

Borja disputa bola com Arboleda, durante a partida entre Colômbia e Equador — Foto: Divulgação/Conmebol

Borja disputa bola com Arboleda, durante a partida entre Colômbia e Equador — Foto: Divulgação/Conmebol

Caso o Junior Barranquilla chegue aos R$ 21 milhões, o Verdão deve vender o centroavante, pois a ideia é recuperar parte do investimento feito nele. Este era o valor da cláusula de compra no contrato, que precisou ser retirada, diante das dificuldades financeiras do clube colombiano no ano passado.

A diretoria de futebol do Palmeiras trabalha em conjunto com o departamento financeiro e se prepara para os dois cenários, tanto de venda quanto de reintegração.

Caso negocie Borja agora, ganhará fôlego diante da queda de receitas pela pandemia e ainda poderá abater uma fatia da dívida com a Crefisa, que fez o aporte de US$ 10 milhões (R$ 34 milhões à época) para a compra de 70% dos direitos do atacante do Atlético Nacional-COL. A operação toda passa dos R$ 40 milhões, já que o Verdão precisou adquirir os outros 30%.

O clube também não descarta reintegrá-lo, uma vez que Abel Ferreira tem aprovado o desempenho do jogador, autor de 35 gols em 59 partidas pelo Junior Barranquilla. Ele é o artilheiro de sua seleção no início de trabalho de Reinaldo Rueda, com dois gols, incluindo um na Argentina, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo.

É um caso parecido com o de Dudu, já que o Palmeiras aguardava a decisão do Al Duhail-CAT para comprar o atacante, mas também fazia contas caso fosse reintegrá-lo, como aconteceu.

Se o Junior Barranquilla não comprar Borja e não aparecerem outras ofertas, ele se reapresentará em julho, depois da disputa da Copa América, e só poderá jogar quando a janela de transferências do exterior reabrir, no dia 1º de agosto.

Borja abraça Dudu durante partida do Palmeiras — Foto: Marcos Ribolli

Borja abraça Dudu durante partida do Palmeiras — Foto: Marcos Ribolli

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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