Cultura
Acadêmicos do Tatuapé: veja o enredo e cante o samba

Escola da Zona Leste de São Paulo vai contar história da chegada do café no Brasil, através da simbologia do Preto-Velho.
A Escola de Samba Acadêmicos do Tatuapé será a penúltima agremiação a desfilar no primeiro dia de desfiles no Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte de São, na sexta-feira (22).
O desfile deve começar às 3h55.
O enredo
Assinado por 22 compositores, o samba-enredo da escola em 2022 vai falar sobre a história e a importância do café para o Brasil através da simbologia do Preto-Velho.
O título da música é “Preto Velho Conta A Saga Do Café Num Canto De Fé”.

O tema aborda a chegada das primeiras sementes de café a Belém do Pará até a migração para o Rio de Janeiro, onde se espalhou pelo país e foi chamado de “ouro negro” nas fazendas cafeeiras de Minas Gerais.
“Foi no Rio de Janeiro que o café vingou e a prosperidade por esse país se espalhou. Brasil ainda era colônia e os ricos fazendeiros ganhavam do imperador, por causa do cultivo do grão, o título de barão”, lembra o site oficial da escola.
O samba
Preto velho conta a saga do café num canto de fé
- Autores: Fabiano Tenor, Luiz Ramos, Mike, Dominguinhos, Rafa do Cavaco, Maradona, Turko, Valter Filho, Cláudio Russo, Silas Augusto, Luiz Jorge, Vitor Gabriel, Reinaldo Marques, Luciano Rosa, Portuga, Marçal, Gui Cruz, Rafael Falanga, Imperial, Willian Tadeu, Rodolfo Minuetto e Rodrigo Minuetto.
- Intérprete: Celsinho Mody.
Letra
Saravá, saravá
Preto velho mirongueiro
Saravá
É a luz desse terreiro
Adorê as almas, irmão café
Odara ê, Tatuapé
Incorporei
Velas acesas no sagrado cazuá
Incorporei
Mesmo cansado vou abrir meu jakutá
Saravá
Venho de longe
Adorê, ê, ê
Velas no congá
Adorê, ê, ê
Arruda e guiné benze filho de axé
Preto velho conta a saga do café
Ah meu fio vamo proseá
O café é meu irmão fruto da mãe África
Gira mundo pelo mundo girou
Vendido, trocado, pilado na dor
Chorava a senzala um canto negro ecoou
Tanacilê, tanasanã
Iná inê, tanuotã
Lerê, lerê
Na labuta do cafezal
Cresce o meu Brasil menino
Lerê, lerê
O progresso trilhou
Reluziu o ouro negro meu sinhô
Êita cheiro bom
O vento leva
Essa mironga do amanhã o que será?
Inspira arte, poesia
Emoldurando a cultura popular
Aruanda, aruanda
Eu vou me embora
Vou nos braços de Iemanjá
Mas deixo a paz e a esperança
Eu vou me embora
Vou nos braços de Iemanjá
Adeus meu fio, Oxalá mandou chamar
Ficha
- Fundação: 26/10/1952
- Presidentes: Eduardo dos Santos, Erivelto Coelho, Toninho, Edu Sambista e Higor Silva
- Carnavalesco: Wagner Santos
- Mestre de Bateria: Higor
- Casal de mestre-sala e porta-bandeira: Diego do Nascimento e Jussara de Sousa
- Direção de Carnaval: Eduardo Santos, Erivelto Coelho, Higor Silva, Antônio Carlos (Toninho), Edu Sambista e Wagner Santos
- Direção de Harmonia: Fabiana Lopes e Gilberto Silva
- Rainha de bateria: Andrea Capitulino
- Coreógrafo da Comissão de Frente: Leonardo Helmer
- Colocação em 2020: 4º lugar – grupo Especial
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G1
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