Após o mês mais letal da pandemia, em abril a escalada de mortes por Covid na capital paulista deve continuar acelerada. "Nossos técnicos avaliam um mês de
Redação Publicado em 05/04/2021, às 00h00 - Atualizado às 18h02
Após o mês mais letal da pandemia, em abril a escalada de mortes por Covid na capital paulista deve continuar acelerada. “Nossos técnicos avaliam um mês de abril ainda pior”, disse o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, em entrevista à Globonews nesta segunda-feira (5).
Segundo ele, o isolamento melhorou durante o recesso mas o reflexo do feriado estendido será sentido apenas daqui a 15 dias. “A Prefeitura tem toda uma medição bastante rigorosa que é o número de movimentação nas catracas de ônibus, o registro de trânsito pelos automóveis particulares pelos radares e também as notas fiscais emitidas nos comércios. É possível verificar que durante essa semana, houve uma redução grande de mobilidade”.
O secretário informou que neste domingo (4) houve uma pequena queda na taxa de ocupação dos leitos na cidade de São Paulo, e foi de 92% para 90% no leitos de UTI, e de 88% para 84% em enfermaria.
“Mas são taxas altíssimas e temos que fazer com que a gente consiga segurar a transmissibilidade na cidade”, disse Aparecido.
Edson Aparecido falou ainda sobre a decisão do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou em caráter liminar (provisório) que estados, municípios e Distrito Federal não podem proibir cultos e missas. “Não é o caso de voltarmos aos cultos, isso não contribui, é mais um ambiente de transmissibilidade”, disse o secretário.
O governo de São Paulo começa nesta segunda-feira (5) a vacinação contra a Covid-19 das equipes de segurança pública e administração penitenciária em todo o estado.
Na capital paulista, serão cerca de 7 mil profissionais vacinados, segundo Edson Aparecido. Em todo o estado, são 180 mil profissionais da área.
O plano de vacinação inclui os policiais federais que atuam em São Paulo, policiais militares, civis, bombeiros, da Polícia Científica, agentes de segurança e de escolta penitenciária, e guardas civis metropolitanos municipais.
Para evitar aglomerações em postos de saúde, os profissionais serão vacinados nos próprios quarteis e batalhões.
Por G1
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