Por Fernanda Trigueiro
Redação Publicado em 21/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h23
Por Fernanda Trigueiro
Já no primeiro dia da nova edição do reality show mais um recorde. Foi a melhor audiência de uma estreia desde 2018. A pandemia beneficiou de certa forma este tipo de programa. Foi distração para quem estava em casa e diversão para os entediados. Mas mesmo agora com o mundo voltando a rotina, os realities continuam bombando.
Aqui no Brasil, o primeiro programa deste gênero surgiu há mais de vinte anos e de lá pra cá muita coisa mudou. Os participantes agora tem estratégias de jogo para o confinamento e de divulgação e marketing aqui para o lado de fora. As redes sociais ganharam um papel importante nesta disputa. Em toda a internet, o assunto esta semana foi a casa mais vigiada do Brasil. Tudo vira notícia e mesmo quem não acompanha pela televisão acaba sabendo o que rola lá dentro.
Toda essa repercussão vira faturamento. Os realities vendem e muito e isso reflete também na qualidade e na escolha do elenco, que a cada ano se superam. O jogo hoje deixou de ser um mero entretenimento e passou também a ser centro de discussões profundas como problemas sociais, racismo, preconceito, feminismo, machismo, homofobia e abuso sexual. Uma oportunidade de debater e refletir temas antes tão velados.
A novidade também foi a chegada dos famosos. Artistas se misturam com anônimos e no fim ninguém tem vantagem sobre ninguém. Até porque as últimas duas vencedoras eram pessoas “normais” e desconhecidas do público. E aí fica a pergunta no ar “quem merece levar o prêmio final? E porquê?”. O telespectador tem provado que gosta mesmo é de gente real. Gente como a gente, que chora, ri, bebe, dá vexame, faz amigos, erra, acerta, se diverte, se emociona e faz o circo pegar fogo. Temos o interesse de ver como o semelhante age, talvez para imaginar como nós agiríamos se estivéssemos lá.
Os participantes mudam diante das situações enfrentadas na casa. E ao longo do programa, os nossos sentimentos e opiniões vão mudando juntos. Começamos odiando alguém e depois passamos amar ou amamos e depois nos decepcionamos e não torcemos mais. O ser humano é seu eterno processo de transformação.
Programas de realidade são estudados. E por trás de todas as análises sobre a mente e o comportamento humano, há algo muito menos complexo e que explica o sucesso dos realities. A verdade é que observar o outro gera curiosidade e prazer. Goste ou não do programa, se você assistir um pouquinho vai se render a vida alheia. Não negue, você também gosta de uma confusão, fofoca e de acompanhar um casal se formando. Só que quando for opinar e falar de alguém ou de alguma situação lá de dentro, lembre-se de Freud e sua eterna frase “Quando Pedro me fala de Paulo, sei mais de Pedro do que de Paulo”.
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