Diário de São Paulo
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1º dia de fase vermelha na capital paulista tem movimento nas ruas de comércio popular e lojas com portas abertas pela metade

No Largo 13, em Santo Amaro, Zona Sul da capital, o movimento estava acima daquele observado durante a fase vermelha no ano passado na rua Barão de Duprat.

Fase Vermelha
Fase Vermelha

Redação Publicado em 07/03/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h24


Pelas regras do Plano SP, não é permitida a abertura de lojas e venda presencial, mas pessoas circulavam no Largo 13, na Zona Sul; Na Zona Norte, restaurantes atendiam somente por delivery e movimento era pequeno neste sábado (6).

Apesar das restrições, a capital paulista teve movimento de pessoas circulando nas ruas na manhã deste sábado (6), primeiro de catorze dias de fase vermelha, a mais restritiva em todo o estado. Pelas regras do Plano SP, não é permitida a abertura de lojas e venda presencial. A reportagem do SP1 observou, porém, movimento em alguns pontos de comércio popular.

No Largo 13, em Santo Amaro, Zona Sul da capital, o movimento estava acima daquele observado durante a fase vermelha no ano passado na rua Barão de Duprat. Algumas lojas de roupas e calçados estavam com as portas abertas pela metade, o que atraiu clientes. Várias pessoas circulavam com sacolas pela região.

Em diversos locais da Zona Sul, como Cidade Dutra e Jardim Ângela, o movimento era de funcionários de grandes lojas que trabalhavam com entregas de compras feitas pela internet. Na Avenida Teotônio Vilela, na Zona Sul, todas as grandes lojas estavam fechadas. Só estavam abertas lojas que fazem parte dos setores que é permitida a abertura, como pet shops, lojas de embalagens e alimentação.

Fase vermelha começa em todo o estado de SP

Fase vermelha começa em todo o estado de SP

Lojas abertas no Tucuruvi, Zona Norte de São Paulo, neste sábado (6), início da fase vermelha do Plano SP. — Foto: Acervo pessoal

Lojas abertas no Tucuruvi, Zona Norte de São Paulo, neste sábado (6), início da fase vermelha do Plano SP. — Foto: Acervo pessoal

Na Avenida Santo Amaro, no Brooklin, também na Zona Sul, havia movimentação de pessoas na porta de restaurantes buscando almoço, já que não é possível comer dentro dos estabelecimentos. Também havia movimento de motofretistas que fazem entrega de delivery.

Um supermercado na Avenida Marquês de São Vicente, Zona Oeste, registrou bastante movimento de clientes na manhã deste sábado (6), formando uma fila enorme de clientes na porta.

Supermercado registra fila na tarde deste sábado em SP, 1º dia de fase vermelha

Supermercado registra fila na tarde deste sábado em SP, 1º dia de fase vermelha

Na Avenida Luiz Dumont Vilares, na Zona Norte, que possui vários restaurantes, o movimento de pessoas era pequeno, já que os estabelecimentos só podem funcionar com delivery. De vez em quando, um ciclista solitário na ciclovia ou um corredor na avenida. O tempo fechado contribuiu.

O gesseiro Salustiano Bezerra é do Piauí trabalha e mora numa obra faz três meses. Ele diz que só vai sair para o essencial. “Tem que trabalhar porque a gente precisa, mas tem que ter o maior cuidado, usando sempre a máscara, tiro, troco, lavo”, afirma.

São Paulo na fase vermelha: primeiro dia de restrição máxima em todo o estado

São Paulo na fase vermelha: primeiro dia de restrição máxima em todo o estado

Zona Sul de São Paulo tem lojas abertas neste sábado (6), primeiro dia de restrições da fase vermelha — Foto: Reprodução/TV Globo

Zona Sul de São Paulo tem lojas abertas neste sábado (6), primeiro dia de restrições da fase vermelha — Foto: Reprodução/TV Globo

O Jeferson Carlos Rodrigues da Silva, dono de um restaurante na Parada Inglesa, na Zona Norte, se organizou para vender a feijoada de sábado no delivery. Ele avisou a clientela pelo telefone e pelas redes sociais que ficará quinze dias sem atender os fregueses presencialmente.

“O lado bom é que estamos bem mais preparados que antes, porque passamos por um ano de melhorias, nos adaptamos, inovamos e fizemos muita coisa, usamos a criatividade. Então acredito que para essa fase vermelha agora estamos bem mais preparados do que antes”, afirma.

Ele aproveitou para repetir uma campanha: “Para cada marmita ou prato vendido a gente doa uma outra. Ao mesmo tempo que estamos sobrevivendo a gente também está doando e ajudando alguém. É um ciclo forte e que tem feito muito sucesso pra nós.”

Fase vermelha começa em todo o estado de SP

Fase vermelha começa em todo o estado de SP

Fase vermelha

A fase vermelha é a mais restritiva do Plano São Paulo, mas nem tudo fecha. Os chamados serviços essenciais continuam permitidos:

  • escolas e universidades;
  • hospitais, clínicas, farmácias, dentistas e clínicas veterinárias;
  • supermercados, açougues, feiras livres e padarias com atendimento no balcão;
  • bares, restaurantes e lanchonetes – desde que como drive-thru e delivery;
  • cadeia de abastecimento e logística: ou seja, postos de combustíveis, lojas de material de construção, transportadoras, agroindústria;
  • mobilidade e serviço: locadoras de veículos, oficinas mecânicas, transporte público, táxis, aplicativos de transporte e de entrega e estacionamentos;
  • construção civil e atividade industrial;
  • empresas de segurança;
  • meios de comunicação;
  • igrejas, lavanderias, lotéricas, hotéis, assistência técnica, bancas de jornais.

Todo o restante não pode funcionar:

  • comércio em geral, shoppings, atendimento presencial em padarias e restaurantes;
  • cinemas, teatros, salões de beleza, academias de ginástica;
  • eventos e qualquer atividade com aglomeração, isso em fase nenhuma.
Coordenadora da Vigilância Sanitária fala sobre fiscalização durante a fase vermelha

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Fonte: G1 – Globo.

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