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Erupção de vulcão em ilha de La Palma provoca fugas e destrói casas

A primeira erupção vulcânica das Ilhas Canárias em 50 anos obrigou a retirada de cerca de 5 mil pessoas, incluindo aproximadamente 500 turistas, e destruiu

Erupção de vulcão em ilha de La Palma provoca fugas e destrói casas
Erupção de vulcão em ilha de La Palma provoca fugas e destrói casas

Redação Publicado em 20/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 12h49


Já foram retiradas cerca de 5 mil pessoas, incluindo 500 turistas

A primeira erupção vulcânica das Ilhas Canárias em 50 anos obrigou a retirada de cerca de 5 mil pessoas, incluindo aproximadamente 500 turistas, e destruiu cerca de 100 casas, disseram autoridades nesta segunda-feira (20).Erupção de vulcão em ilha de La Palma provoca fugas e destrói casasErupção de vulcão em ilha de La Palma provoca fugas e destrói casas

O vulcão entrou em erupção nesse domingo (19), lançando lava a centenas de metros de altura, atingindo casas e florestas e enviando rocha derretida rumo ao Oceano Atlântico, ao longo de uma área escassamente povoada de La Palma, ilha do extremo noroeste do arquipélago das Canárias.

Nenhuma morte foi registrada, mas o vulcão ainda estava ativo nesta segunda-feira. Um repórter da Reuters viu fumaça espessa saindo do vulcão e casas em chamas.

Autoridades disseram ter esperança de não ter que retirar mais ninguém.

“A lava está seguindo para o litoral e o dano será material. De acordo com especialistas, há cerca de 17 milhões a 20 milhões de metros cúbicos de lava”, disse o presidente regional, Ángel Victor Torres, à Rádio Cadena Ser.

O fluxo de lava já destruiu cerca de 100 casas, disse Mariano Hernández, presidente do conselho de La Palma.

Cerca de 20 moradias foram engolidas no vilarejo de El Paso, assim como trechos de ruas, disse o prefeito Sergio Rodríguez à emissora estatal TVE. A lava estava se espalhando por vilarejos vizinhos e colocando centenas em risco, acrescentou.

O vulcanólogo Nemesio Pérez disse que mortes são improváveis, contanto que ninguém se comporte irresponsavelmente.

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REUTERS

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