Diário de São Paulo
Siga-nos

14 mulheres acusam filho do fundador das Casas Bahia de estupro

Saul Klein , filho do fundador das Casas Bahia , Samuel Klein (1923-2014), teve que entregar seu passaporte à Justiça e foi proibido de ter contato com 14

14 mulheres acusam filho do fundador das Casas Bahia de estupro
14 mulheres acusam filho do fundador das Casas Bahia de estupro

Redação Publicado em 23/12/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h41


Advogado de Saul Klein diz que o empresário é “sugar daddy” e que as relações eram consensuais

Saul Klein , filho do fundador das Casas Bahia , Samuel Klein (1923-2014), teve que entregar seu passaporte à Justiça e foi proibido de ter contato com 14 mulheres que o  acusam de aliciá-las e estuprá-las em festas em sua casa, em Alphaville (SP), desde 2008 .

Essas medidas de precauções foram solicitadas pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) para o andamento da investigação das denúncias, que estão mantidas em segredo de Justiça, segundo a coluna Mônica Bergamo.

A defesa do empresário afirmou que Klein é um “sugar daddy” , homem que têm fetiche em sustentar financeiramente mulheres jovens em troca de afeto e sexo, mas o advogado diz ele não cometeu os crimes apontados pelas vítimas.

As 14 vítimas foram ouvidas na Ouvidoria da Mulher do Conselho Nacional do Ministério Público, que encaminhou o conteúdo para o MPSP.

“Segundo constou do requerimento, todas as mulheres foram vítimas de aliciamento sexual”, informa o despacho da Justiça citando informações elencadas pela promotoria. “Eram procuradas por aliciadores em redes sociais e outros canais, informadas falsamente de que havia interesse na contratação delas por parte de uma empresa e conduzidas a uma apresentação, a título de teste, para o requerido Saul”, continua.

O despacho diz ainda que os testes eram feitos em um flat , no qual as jovens tinham que usar biquínis ou roupa íntima . “Elas eram convencidas de que, se satisfizessem a lascívia do requerido Saul, poderiam ser contratadas para eventos na ‘mansão’ de Alphaville, quando então receberiam de mil a três mil reais, ou numa casa de campo dele em Boituva”.

O advogado de Klein completa que a relação com as mulheres não era sempre sexual, mas, quando acontecia, era consensual. Ele diz que o empresário dava presentes para elas, porém nunca fez pagamentos às suas amantes e não fazia essas negociações.

.

.

.

iG

Compartilhe  

últimas notícias