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Operação prende, em São Paulo, suspeitos de praticar ‘golpe do motoboy’ no RS

A Polícia Civil prendeu 16 pessoas, em cidades de São Paulo, investigadas por aplicar o 'golpe do motoboy' contra idosos no Rio Grande do Sul. Entre os

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Redação Publicado em 08/12/2020, às 00h00 - Atualizado às 15h05


Estão sendo cumpridos 87 mandados judiciais, sendo 67 de busca e apreensão e 20 de prisão preventiva, em São Paulo, local onde grupo tinha base, de acordo com a investigação. Foram presas 16 pessoas.

A Polícia Civil prendeu 16 pessoas, em cidades de São Paulo, investigadas por aplicar o ‘golpe do motoboy’ contra idosos no Rio Grande do Sul. Entre os presos, estão dois homens que, segundo a polícia, seriam os chefes da organização.

Estão sendo cumpridos 87 mandados judiciais, sendo 67 de busca e apreensão e 20 de prisão preventiva em: São Paulo, São Caetano do Sul, Pindamonhagaba, Caieiras, Santana de Parnaíba, Praia Grande e Cajamar. A polícia apreendeu diversos objetos relativos aos golpes, inclusive duas centrais telefônicas.

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Segundo a investigação, a base do grupo é na cidade de São Paulo, mas a atuação acontece em diversos estados. No RS, foram praticados crimes nas cidades de Santa Maria, Cachoeira do Sul, Rio Pardo, Passo Fundo, Pelotas, Rio Grande, Erechim, Caxias do Sul e Soledade.

A operação, denominada Alcateia, acontece a partir de investigações realizadas pelas delegacias de Pelotas, no Sul de estado, e de Santa Maria, na Região Central.

Grupo seria de São Paulo, mas aplicava golpe em diversas cidades do RS — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Grupo seria de São Paulo, mas aplicava golpe em diversas cidades do RS — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A polícia gaúcha teve a ajuda da Polícia Civil de São Paulo para o cumprimento dos mandados judiciais na Operação Alcateia. De acordo com a polícia, as vítimas do golpe tiveram prejuízo de cerca de R$ 550 mil. Já foram identificadas 43 pessoas, com participação direta e indireta nos crimes.

“Apurou-se que os dados de 62 mil vítimas, quase todas idosas, foram vendidos para os criminosos pela empresa ‘Direct Já’. Dentre os dados há as seguintes informações: nome completo, data de nascimento, endereço completo, telefones fixo e celular, e-mail, escolaridade, profissão, aposentadoria (sim ou não), se a pessoa possui banda larga, renda, banco utilizado e agência bancária. Essa é a forma pela qual os criminosos conseguem dar credibilidade a sua conduta. Pois, assim, a vítima acredita que está falando com um representante da central ou do banco”, explica a delegada Débora Dias.

Operação prende suspeitos de aplicar 'golpe do motoboy' no RS — Foto: Reprodução/RBS TV

Operação prende suspeitos de aplicar ‘golpe do motoboy’ no RS — Foto: Reprodução/RBS TV

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G1 – Globo.

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