A vacina produzida pela Astrazeneca em conjunto com a Universidade de Oxford  já foi testada em quase 10 mil pessoas no Reino Unido, um passo fundamental para encontrar a imunização que promete controlar a pandemia.

O Brasil também está em estágio avançado para receber os testes da vacina britânica: inicialmente, 5 mil voluntários receberão doses de teste. O tamanho do estudo, porém, pode aumentar no Brasil, segundo afirmou o CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, em entrevista à Bloomberg TV nesta quinta-feira. A empresa busca pessoas na América do Sul. Nos Estados Unidos, os testes estão prestes a começar.

A potencial vacina é uma das mais avançadas na corrida para a imunização. A farmacêutica já afirmou que a vacina será vendida a preço de custo durante a crise e, quando a situação for controlada, a um baixo preço a países pobres e de renda média. “Países mais ricos terão que pagar mais”, disse Soriot.

A Astrazeneca também avalia dois de seus medicamentos – Calquence e Farxiga – para o tratamento da Covid-19. As vendas de medicamentos para o câncer – Tagrisso, Imfinzi e Lynparza – superaram as expectativas para o trimestre, impulsionando os resultados divulgados na quinta-feira, que ficaram acima das estimativas.

iG