O entorno do Largo da Batata, na Zona Oeste de São Paulo, está recebendo 12 obras de grafite de 15 artistas nacionais e internacionais. O conjunto de obras
Redação Publicado em 09/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 14h47
O entorno do Largo da Batata, na Zona Oeste de São Paulo, está recebendo 12 obras de grafite de 15 artistas nacionais e internacionais. O conjunto de obras tem a pretensão de se tornar o maior museu brasileiro de grafite a céu aberto.
São 3689 m² de arte que serão entregues à população da capital no dia 20 de agosto. Trata-se da 1ª edição do NaLata Festival Internacional de Arte, que quer consolidar São Paulo como a capital mundial do grafite.
Os quinze artistas participantes são consagrados nacional e internacionalmente e dos mais diferentes estilos e correntes culturais. O grafite, feito em empenas de prédios (faces sem janelas dos edifícios) dá um acesso democrático e irrestrito das obras de arte urbana que podem ser vistas gratuitamente por pedestres, por quem está dentro dos ônibus ou dos carros.
Com realização da Agência InHaus e curadoria do Luan Cardoso, o NaLata conta com a presença dos artistas brasileiros: Alex Senna, Enivo, Evol, Marcelo Eco, Mari Mats, Mateus Bailon, Pri Barbosa e Rafael Sliks. E ainda, Gleo, muralista colombiana que usa tinta látex, pincéis e rolos de pintura para criar personagens imaginativos e vibrantes; e da muralista mexicana Paola Delfín, uma das artistas mais reconhecidas em ascensão mundial, que traz em suas obras a proposta de criar consciência social.
Em respeito ao isolamento social, o festival no formato físico foi adiado para 2021, e se adaptou neste ano para difundir arte pelas ruas apesar da pandemia, trazendo mais vida à cidade. As criações dos artistas convidados darão ao público a chance de apreciar, nas paredes dos prédios, a diversidade de abordagens artísticas presentes na arte de rua.
Além dos artistas renomados que participam desta edição, o NaLata realizou o concurso “Novos Talentos Murais SP” com o intuito de apresentar novos nomes à cena. Cinco nomes selecionados, dentre os 234 inscritos, foram convidados para fazer pinturas em murais e fachadas que integram o festival. São eles: Selon, Thiago Nevs, Pixote Mushi, Fe Ikehara e Serifa.
“A arte tem o poder de transformar a vida das pessoas e o nosso objetivo é trazer um pouco de esperança e cores com essas pinturas, depois de tantos momentos difíceis que passamos coletivamente. E poder contar com a participação de grandes artistas nesse momento é essencial”, disse em nota Luan Cardoso, sócio e curador do NaLata Festival.
“As paredes têm sua própria identidade, contam suas histórias. O corredor cultural promovido pelo NaLata, com suas empenas e murais, é a oportunidade de estar conectado com a forte presença da arte urbana, desenvolver novos negócios, fortalecer o turismo e admirar a cidade por este outro ângulo”, afirmou em nota Juliano Libman, sócio da agência InHaus.
As obras podem ser conferidas nos seguintes endereços:
Por G1
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