Alerta sobre possíveis efeitos colaterais da vacina Pfizer contra a COVID-19 volta a circular nas redes sociais
Marina Roveda Publicado em 15/06/2023, às 09h04
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde emitiram um comunicado esclarecendo que o risco de ocorrência de miocardite e pericardite associadas às vacinas contra COVID-19, especificamente a da Pfizer, permanece baixo. Portanto, a recomendação é manter a continuidade da vacinação, uma vez que, até o momento, os benefícios dessas vacinas superam os riscos.
No ano de 2021, a Anvisa alertou sobre o risco de miocardite e pericardite após a vacinação com imunizantes de RNA mensageiro (RNAm) contra a COVID-19. Naquela época, a agência ainda não havia recebido notificações desses eventos no Brasil, mas cumpriu seu papel ao conscientizar os profissionais de saúde sobre o diagnóstico, tratamento e notificação adequados desses casos.
Com o avanço da campanha de vacinação no Brasil e a introdução de outras vacinas, a Anvisa e o Ministério da Saúde atualizaram as informações sobre o risco nacional de miocardite e pericardite após o uso das vacinas contra COVID-19.
De acordo com os dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI), até dezembro de 2022, foram administradas mais de 500 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19 no país. Durante esse período, foram notificados 154 casos de miocardite após a vacinação, o que corresponde a uma incidência de 0,031 a cada 100 mil doses aplicadas. Não houve registro de óbitos relacionados à miocardite ou pericardite associadas à vacina no Brasil. A literatura científica aponta uma incidência variando de 0,58 a 2,4 casos a cada 100 mil doses aplicadas.
É importante ressaltar que as vacinas contra a COVID-19 oferecem benefícios e proteção significativos, considerando que a taxa de miocardite associada à própria doença é de 30 casos por milhão na população em geral.
A Anvisa destaca que as notificações recebidas através dos sistemas VigiMed e e-SUSNotifica constituem eventos temporalmente associados à vacinação, podendo ou não ter relação de causa e efeito com a vacina. Todos os casos notificados são investigados e classificados conforme critérios estabelecidos internacionalmente.
Diante de eventos como miocardite e pericardite ocorrendo após a vacinação, é necessária uma investigação clínica para confirmar ou descartar o diagnóstico e analisar a possível relação causal com a vacina. Essas doenças também podem ocorrer em decorrência de outras causas, como infecções virais, doenças autoimunes ou uso de medicamentos.
A Anvisa e o Ministério da Saúde continuam monitorando e avaliando constantemente os eventos adversos relacionados à vacinação contra a COVID-19. As informações coletadas são fundamentais para compreender a relação entre os eventos e as vacinas, garantindo a segurança da população.
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