Um dos representantes da comunidade judaica, Rabino Sany reforça que "Israel não luta contra o povo palestino; pelo contrário. Está ajudando-o a se livrar de um governo ditatorial que o subjuga"
por Rav Sany Sonnenreich
Publicado em 19/02/2024, às 17h44
Lula, você não pode se dar ao luxo de permanecer ignorante sobre esta questão crítica. É inacreditável que o presidente Lula, mais uma vez, fomenta e propaga ódio com inverdade em mais um atentado verbal contra meu povo proferido na África nesse último domingo 18/02/2024.
Lula tem, de forma vil e abominável, o disparate de comparar o incomparável!
Dizer que Israel comete genocídio como Hitler cometeu contra os judeus, além de mentira, ele profana a memória de seis milhões de judeus assassinados pelo simples fato de serem judeus.
Israel foi atacado, de forma bárbara, vil e covarde com imagens claras divulgadas pelos próprios terroristas e apenas se defende para extirpar a organização terrorista Hamas, responsável pelas atrocidades que chocaram o mundo.
Quando ele compara a legítima resposta de Israel aos ataques sofridos pelo grupo terrorista Hamas à ação nazista de Adolf Hitler, além de apedeuta, pois não tem sentido algum, é de uma crueldade e inverdade ímpares.
Hitler, em sua visão racista, antissemita e xenófoba, perseguiu, escravizou, torturou e matou judeus pelo simples fato de fazerem parte de um povo.
Já Israel não luta contra o povo palestino; pelo contrário. Está ajudando-o a se livrar de um governo ditatorial que o subjuga. Israel luta contra uma organização terrorista, o Hamas, e não contra o povo palestino. Inclusive Israel trata com respeito e humanidade qualquer pessoa, seja de que origem e credo for, incluindo os palestinos. Todos têm voz e vez no país que é a única democracia do Oriente Médio.
Israel, com seu exército ético e mais legalista do mundo, avisa, por diversos meios, a população a sair antes de seus ataques cirúrgicos: por panfletos físicos, mensagens eletrônicas e até telefonemas. A questão é que o Hamas as impede de locomover para poder vitimizar-se.
A organização terrorista coloca as pessoas perto ou em cima de suas bases para serem atingidas o que, para o Hamas, é ótimo na odiosa propaganda antissemita.
Enquanto os judeus e Israel valorizam a vida, o Hamas é adepto à morte - inclusive de seu próprio povo. Seus líderes inclusive ratificaram, em fala, este ponto!
A responsabilidade de um presidente numa democracia, eleito pelo povo que confiou nele a sua condução, deve ser no sentido de refletir os anseios e os valores do povo que o elegeu, fomentar a paz e não o ódio e a discórdia como ele vem reiteradamente fazendo. Sua (péssima) conduta demonstra claramente que ele não tem mais condições de governar o nosso amado Brasil.
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