Os comissários do GP de Abu Dhabi rejeitaram o primeiro de dois protestos da Mercedes após a vitória de Max Verstappen na prova, neste domingo, valendo o
Redação Publicado em 12/12/2021, às 00h00 - Atualizado às 16h07
Os comissários do GP de Abu Dhabi rejeitaram o primeiro de dois protestos da Mercedes após a vitória de Max Verstappen na prova, neste domingo, valendo o primeiro título da carreira do holandês. O piloto da RBR foi acusado pela equipe rival quebrar o Artigo 48.8 do Regulamento Esportivo da Fórmula 1, que proíbe ultrapassagens sob o safety car. Ainda resta a decisão quanto ao segundo protesto, que trata da decisão incomum da direção de corrida na retirada do safety car.
A solicitação rejeitada pela Federação Internacional do Automobilismo (FIA) se apoia no Artigo 48.8, que proíbe os pilotos de fazerem ultrapassagens sob bandeira amarela.
A manobra alvo da reclamação da Mercedes não foi a da curva 5, na qual Max Verstappen ultrapassou Lewis Hamilton para vencer, mas envolve os momentos em que o holandês por diversas vezes colocou o carro na frente do rival, aguardando a saída do safety car na pista.
No documento divulgado pela entidade, os comissários reconhecem a justificativa do protesto. Porém, concluem que, embora Verstappen tenha se colocado à frente de Hamilton sob o safety car, o piloto da RBR recuou alguns metros quando o carro de segurança retornou para os boxes.
O segundo protesto, que ainda não foi julgado, trata do Artigo 48.12 do código esportivo da F1. O trecho determina que o carro de segurança deve sair da pista na volta que sucede o momento em que os retardatários ultrapassaram o líder.
O safety car acionado pela batida de Nicholas Latifi na 54ª volta, após uma disputa de posição do canadense da Williams com Mick Schumacher, saiu da pista na volta 57 de 58.
Naquele momento, apenas cinco pilotos retardatários (Lando Norris, Fernando Alonso, Esteban Ocon, Charles Leclerc e Sebastian Vettel) receberam autorização para passar os líderes, quando o regulamento determina que todos – ou nenhum devem fazê-lo.
O Artigo 48.12 determina também que o safety car deve se retirar na volta que suceder o realinhamento dos carros (ou seja, depois da volta 58), o que não foi feito e gerou o protesto da Mercedes.
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Globo Esporte
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